O sorriso
Creio que foi o sorriso,
sorriso foi quem abriu a porta.
Era um sorriso com muita luz
lá dentro, apetecia
entrar nele, tirar a roupa, ficar
nu dentro daquele sorriso.
Correr, navegar, morrer naquele sorriso.
Eugénio de Andrade
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5 comentários:
há sorrisos luminosos
como manhãs translúcidas
afiados, brancos,
rasgados nos rostos
nas máscaras mortuárias
são silêncios critalizados
de alegria
ou lâminas de loucura
a incendiar desertos
(escrevi este poemita porque não consigo ler um poema de Eugénio de Andrade e ficar calada)
"são silêncios cristalizados
de alegria
ou lâminas de loucura
a incendiar desertos"
Nunca te cales.
e se te volto a citar, faz ainda mais sentido.
obrigado pelo comentário Karenina. só por comentários destes vale a pena papaguear...:)
"(escrevi este poemita porque não consigo ler um poema de Eugénio de Andrade e ficar calada)"
amorosa
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